#MaludoVEVO : Shuá Shuá (feat. Gally Blacks)

 
#O clipe começa com uma imagem de bolhas de água, flutuando em frente à tela. Logo aparecem os nomes de Maludo e Gally Blacks, enquanto a voz da intro inicia a música.

MALUDO

Elles quierem te afundar
En proprio caldo nos refogar
Elles te jogam
Para afogar

GALLY BLACKS

Maludo está em um espécie de barca semi-construída. É possível enxergar ali, vários animais, andando enfileirados, sendo dois de cada espécie. Maludo está com uma boia de mergulho ao redor de sua cintura, ele canta.

Una cozinheira
Que e talentosa
Não precisa usar animais ou carnes na refeição
Verduras estão espalhadas no chão
São pra comer!

Ao redor daquela grande barca há bastante água e tudo está em uma calmaria. A medida que os animiais vão se amontoando, algumas coisas começam a "cair" do céu. Inicialmente uma chuva de folhas verdes começa a descer, caindo na água como se fossem vitórias régias.

É inteligente
Quer dar el bote
Como uma serpente
Y todos imploram por su vidas
Quando tu bates o sininho
Bate o sininho

Pica-Pau está construído o resto da proteção da barca, com seu bico ponteagudo, enquanto Louro José é quem está a frente da organização dos animais. Maludo, sensualmente canta, enquanto cubos laranjas caem ao redor dele, são ingredientes.

Passe a peneira, eu estarei vivo
Más de uma semana
Não vou ser cozido,
Pegue a cheleira, não serei servido
Para o seu capitalismo
Não vai me temperar

Uma sobrecoxa de galinha cai na água, fazendo com que jorrasse bastante sobre a barca. Logo, tudo começa a se mexer e os animais ficam desesperados. É como se um tornado estivesse dentro da água, os fazendo girar, à medida que caem mais partes do corpo da galinha.

Shuá, shuá, bichos
Más um dentro da panela
Caindo aos pouquinhos
Más um dentro da tigela

Como se fossem escravos, os animais jogam a água que havia caído dentro, para o lado de fora, à medida que mais água entra. A cor da água vai se misturando com os cubos que haviam caído antes, modificando sua cor. 

Coleta os ovos
Desfia os frangos
Con tantas plantas
Semeadas no pomar
Mas quando la gema es mole
Nada pode engrossar

Maludo observava os pedaços que caía. Ele vai até a jacaroa Cuca que estava ali dentro e pede um feitiço a ela. Cuca fica em dúvida mais cede, ao notar uma chuva de vinho que começava a cair, fazendo um verdadeiro temporal no local. Uma colher de pau entra dentro da barca e Pica-Pau voa para bicá-la.

Passe a peneira, eu estarei vivo
Más de uma semana
Não vou ser cozido,
Pegue a cheleira, não serei servido
Para o seu capitalismo
Não vai me temperar

Maludo vai até a extremidade da barca, onde há uma prancha. Ele começa a caminhar sobre ela, descalço, enquanto canta a canção.

Shuá, shuá, bichos
Más um dentro da panela
Caindo aos pouquinhos
Más um dentro da tigela

Maludo começa a se preparar, aquecendo a prancha. Os animais o observam. Ele pula para dentro da água, dando um salto que deixa sua mala visível. Cuca desmaia nos braços de Morgato ao ver o tamanho da jiroba.

Shuá, shuá, bichos
Más um dentro da panela
Caindo aos pouquinhos
Más um dentro da tigela

Maludo está mergulhando de olhos fechados, caindo na água e soltando várias bolhas pela sua respiração. Logo, a colher de pau começa a mexé-lo e juntá-lo à galinha que estava morta. Maludo abre a poção de Cuca na água, quando Pica-Pau termina de bicar a colher de pau.

Elles quierem te afundar
En proprio caldo nos refogar
Galo Maludo
Elles quierem te afundar
En proprio caldo nos refogar
Gally Blacks!
Elles quierem te afundar
En proprio caldo nos refogar
Elles te jogam
Para afogar

A galinha se transforma em Gally Blacks e a parte da colher de pau, flutua para cima, levando Gally e Maludo à superficie. Os outros animais comemoram. Gally começa a cantar enquanto é levada em direção à barca, viva novamente.

Nós estamos vivos no lugar que nos protege? - Assim, é mostrado as imagens do local.
Ou só engordando para alguém que nos serve? - A coelha Cacau está em cima de uma cenoura que flutua, devorando-a lentamente enquanto tenta se manter na água.
Em outro celeiro tem algo que não se esquece:
O próprio pintinho e o que te enriquece
Shuá, shuá na água estou ouvindo - Mais ingredientes começam a cair na água, os deixando tontos. Potra que estava agarrada à uma banana, tem seu rabo encostado na agua. Ela pede socorro.
É o dilúvio rural aos poucos surgindo - A barca começa a encher de água novamente. É possível ouvir uma gargalhada mais intensa que a de Cuca.
Shuá, shuá alguém foi atingido - O Marquês de Rabicó cai na água, atingido por uma flecha da gatinha Sagwa.
Pica-Pau constrói a madeira para a arca do Louro José!

Não posso nem enterrar quem esteve do meu lado! (meu lado) - Gally se senta na borda da colher de pau, flutuando. Ela passa a mão na água enquanto vê penas da galinha Titi.
Estou de luto mas na próxima semana eu serei o prato! (o prato)
Espelho, espelho, espelho meu - Gally observa seu reflexo na água. Ela canta em meio a um sorriso que era refletido.
Existe galinha mais gostosa do que eu?
Quer uma dica, antes de tentar me fritar - Gally vira sua cloaca para aquele rosto que sorria para ela.
Põe tua mão na água fervente e me diga se vai gostar

É tão legal quando queima por dentro,
Será que já pensou no nosso lamento? - A Canarinha Cry voa ao redor da barca, despejando suas lágrimas na água, fazendo a colher de pau quase virar.
Assim vai e vai, precisamos de uma Isabel
Pra nos dar a alforria e nunca mais virarmos pastel
Agora vou me retirar, fique com seu velho cascudo - Gally Blacks e Maludo sobem na barca e a colher então, vira.
Sou lenda em Farmville, só faço hits com o Maludo

Os animais se juntam todos, jogando os baldes para cima. Eles dançam e cantam o refrão atrás de Gally e Maludo que lideram o bonde.

Shuá, shuá, bichos
Más um dentro da panela
Caindo aos pouquinhos
Más um dentro da tigela

O zoom começa a sair dos animais, que estão dentro da arca do Louro José para uma forma mais ampla. É mostrado que tudo acontecia na panela da Tia Anastácia. Ela terminava de temperar e agora abria a panela para ver como tinha ficado.

Elles quierem te afundar
En proprio caldo nos refogar
Elles te jogam
Para afogar

Ao abrir a panela, Tia Anastácia é surpreendida com vários esguichos de água. Ela cai para trás e a panela vira no chão, caindo em cima dela. Tia Anastácia começa a cozinhar.

Elles quierem te afundar
En proprio caldo nos refogar
Elles te jogam
Para afogar

Os animais saem na barquinha que foi construída, velejando pelo chão da cozinha da Tia Anastácia, em cima da água que havia derramado, enquanto ela sofre agonizando no chão.

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